26 agosto 2014

Monstro preso por torturar, espancar e causar morte de filho de 2 anos

Foram presos "pai e mãe" do menino Yago, cruelmente assassinado pelo "pai" que durante meses de convivência torturava o filho de 2 anos. Usei de aspas para pai e mãe, é por considerar que, quem age assim não merecem essa denominação, então, chamarei o 'pai' de monstro e a 'mãe' de progenitora, mesmo assim temo ainda ser injusto, com a memória de Yago e com outros pais.
Atenção você: Fique atento aos sinais, crianças que sofrem agressões raramente pedem ajuda...
Escrevi um post mês passado contando o que li sobre a tragédia do menino Yago Vinicius de Moraes, de 2 anos. Para encurtar, o que se sabia, era que o monstro teria matado a criança e, que a progenitora disse que "não sabia de nada", mas, sabia-se também que o monstro tinha tendências a violência e a progenitora já teria sido alertada, e, ela mesma confessou que teria visto o monstro bater no filho. Para mim, isso é o suficiente para vê-la como omissa e indiferente ao filho, sem dizer que, sem amor de mãe.

Alegação que o monstro deu para as agressões e tortura

Ele negou ter espancado o filho, mas, ao responder perguntas da repórter, ele discursou: "A violência tem um caráter pedagógico, obviamente que dentro de certos limites, mas há uma diferença entre você corrigir o filho e você agredir, em alguns momentos eu tive usar desses recursos com ele, eu mantive bem claro sobre minhas proporções, a diferença de uma criança de 2 anos 12 kilos e um homem 26 anos, 80 kilos, forte".
Pelo seu discurso, palavras distintas... eu imagino que ele teve acesso a educação, mas acho que foi a velha educação de decoreba, aquela que lhe ensina a decorar, mas não a pensar, que ensina alguns métodos, mas não nas implicâncias deles, e, que para cada método, podem haver outros similares, melhores, e, que as implicâncias devem serem calculadas. Com isso, em algum momento da vida dele, ele deve ter ouvido que a "violência tem caráter pedagógico", mas, também deve ter ouvido o oposto, e que o a palavra e o exemplo valem mais.
Mas, nada diminui sua culpabilidade, a maldade que nem arrependimento tem, o desprezo pela vida, e, a frieza ao mentir.

A progenitora no dia da prisão do monstro

A progenitora foi até a delegacia, mas foi embora antes do monstro chegar. Ela disse: "Eu queria olhar pela última vez na cara do homem que me enganou e que matou meu filho, mas decidi ir embora".

Sabemos que, pelas entrevistas que ela deu, ela sabia de algumas das agressões, agora, me digam, como ela foi enganada? Para mim, ela está tentando enganar todos, se passando por vitima. A mesma frieza que permitiu a ela assistir o filho sendo agredido, ela usa para posar de vitima, e que quer justiça. Espero que isso não cole no dia de seu julgamento.

Alguns dos crimes a que provavelmente responderão

A progenitora foi presa pelo crime de omissão de tortura, pois permitiu isso ao filho.
O monstro, por tortura e homicídio qualificado.

Parece que estou pegando pesado?

Numa gravação de câmeras de segurança, eu vi o monstro e a progenitora levando o menino ao médico, caminhando normalmente, coisa pouco natural de pai e mãe com um filho desacordado.

Fontes:
G1.globo.com - Veja prisão entrevista do monstro

No site http://correio.rac.com.br li outro trecho, se for verdade, só comprova o que concluí antes, o assassino é um monstro, não que só o fato dele matar o filho já não o caracterizaria. Veja:
O lutador, conforme relatou o promotor, queria que o filho recebesse uma educação mais severa e fosse um "homenzinho". Para "educar" a criança, dizia que ela era "frouxa e que iria dançar balé" se continuasse como era. "Ele fazia o menino tomar banho como adulto e se o filho caísse, ele aplicava golpes. Ora o menino chorava e ora não, mas sempre pedia pela mãe", contou Sanches. "Tiago costumava a dizer para todo mundo que o filho era semente do mal".


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